sexta-feira, 3 de março de 2017

Uma princesa nada boba

Autor: Luiz Antonio
Ilustrador: Biel Carpenter


Quantas histórias de princesas ouvimos durante toda a nossa vida? E quantas dessas histórias saem do protótipo repetido inúmeras vezes em filmes, desenhos, contos de fadas etc? O universo das princesas é cheio de mulheres/meninas dotadas de uma beleza eurocêntrica, à espera de serem salvas pelo príncipe encantado. Acho que a idealização de ser princesa foi propagada a partir do desejo de querermos exclusividade e, talvez, até privilégios.

Pois bem, o valor desse livro é trazer outras princesas para o repertório das princesas. A personagem do livro, Stephanie, deseja ser uma princesa, mas sabe que não se enquadra no padrão que predomina nos contos de fada, até que a avó resgata a história de princesas africanas ou de origem africana. A protagonista passa a se identificar como negra e a reconhecer a importância da cultura negra e das culturas africanas.



Se no começo da narrativa, a ilustração mostra a menina se escondendo debaixo de um guarda-chuva, após conhecer princesas que trazem outros modelos de beleza, Stephanie começa a se revelar. Ao final do livro há um pequeno texto que explica o conceito de princesa e apresenta algumas mulheres que tiveram o título de princesa e quais foram os seus feitos. Vale sempre lembrar que princesa é um título monárquico que não significa beleza, felicidade e outras coisas. 


Autor: Luiz Antonio
Ilustrador: Biel Carpenter
Editora: Cosac Naify
Quantidade de páginas: 64 (pouco texto, letra imprensa)


Assista também ao vídeo do livro Uma princesa nada boba!



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