Autor: Luiz Antonio
Ilustrador: Biel Carpenter
Quantas
histórias de princesas ouvimos durante toda a nossa vida? E quantas dessas
histórias saem do protótipo repetido inúmeras vezes em filmes, desenhos, contos
de fadas etc? O universo das princesas é cheio de mulheres/meninas dotadas de
uma beleza eurocêntrica, à espera de serem salvas pelo príncipe encantado. Acho
que a idealização de ser princesa foi propagada a partir do desejo de querermos
exclusividade e, talvez, até privilégios.
Pois bem, o
valor desse livro é trazer outras princesas para o repertório das princesas. A
personagem do livro, Stephanie, deseja ser uma princesa, mas sabe que não se
enquadra no padrão que predomina nos contos de fada, até que a avó resgata a
história de princesas africanas ou de origem africana. A protagonista passa a se
identificar como negra e a reconhecer a importância da cultura negra e das
culturas africanas.
Se no começo
da narrativa, a ilustração mostra a menina se escondendo debaixo de um guarda-chuva,
após conhecer princesas que trazem outros modelos de beleza, Stephanie começa a
se revelar. Ao final do livro há um pequeno texto que explica o conceito de
princesa e apresenta algumas mulheres que tiveram o título de princesa e quais
foram os seus feitos. Vale sempre lembrar que princesa é um título monárquico
que não significa beleza, felicidade e outras coisas.
Autor: Luiz Antonio
Ilustrador: Biel Carpenter
Editora: Cosac Naify
Quantidade de páginas: 64 (pouco
texto, letra imprensa)
Assista
também ao vídeo do livro Uma princesa nada boba!
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